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Um novo tipo de ativismo

É justo admitir haver ativistas em busca de soluções para o planeta. Se ocorrem guerras injustas, há pacifistas a protestar contra elas. Se presenciamos a perigosa destruição do nosso meio ambiente, também há ecologistas a lutar pela sua preservação. Se a ciência materialista e a tecnologia ameaçam as religiões, temos ativistas a defender antigos costumes religiosos para preservar os seus valores.

Então, qual a importância de introduzir outro tipo de ativismo? Afirma Amit Goswami que o ativismo praticado atualmente não atinge resultados efetivos por ter dois defeitos.

Primeirouma notável falta de sincronia na sua abordagem – falta de sincronia entre aquilo que os ativistas pensam e falam e o modo como realmente vivem e agem. Noutras palavras, os ativistas não têm autoridade moral. Por exemplo, vemos pacifistas que lutam pela sua causa, mas não têm paz interior – os seus protestos só polarizam, não unem as pessoas na paz. Acompanhamos ambientalistas perdidos em atividades consumistas e materiais que, muitas vezes, acabam por destruir o próprio ambiente por eles defendido. E temos ativistas religiosos recorrendo a uma das atividades mais antirreligiosas que podem existir: a violência na forma do terrorismo.

Segundo: os ativistas de hoje não têm novos paradigmas a oferecer, não dispõem de novos modelos interpretativos para a solução de conflitos, para a diminuição de diferenças ou para demonstrar porque a arte, as humanidades e a espiritualidade são importantes. Na ausência de novos paradigmas organizadores, não surge nenhuma solução de longo prazo para os problemas que enfrentamos.

Mesmo assim, quem pode duvidar da importância atual do ativismo?

Precisamos de mudanças sociais, precisamos de ativistas que produzam mudanças sociais; quanto a isso, não há dúvida. Nos Estados Unidos, chegou-se a eleger presidente um ex-organizador de comunidades carentes, pensando em mudanças. O establishment não vai mudar por iniciativa própria, pois nunca o fez. Com efeito, apenas agirá para perpetuar os seus antigos métodos, realizando, na melhor das hipóteses, somente mudanças triviais.

A falta de sincronia entre aquilo em que acreditamos e o modo como vivemos deve-se à incongruência do nosso sistema de crenças.

Queremos ser ativistas porque acreditamos num mundo ideal, no qual prevaleçam a justiça, a paz e o amor. São conceitos idealistas que, no Ocidente, tiveram origem no pensamento platônico, e, no Oriente, nos Upanishads, no taoísmo e na Cabala; fazem parte de uma filosofia chamada idealismo monista – a consciência e as suas ideias vêm primeiro, a consciência é a base holística de toda a existência; tudo o mais, como manifestações materiais, é secundário. Noutras palavras, a integridade é primária, enquanto a fragmentação material do mundo manifestado é secundária.

Nós temo-nos esquecido de vivenciar essa natureza holística fundamental da nossa existência; hoje, os nossos ativistas, não muito diferentes dos pregoeiros do bem contra o mal, perpetuam a separação que cria os problemas que desejamos resolver.

Supostamente, “combatemos” os criadores de problemas, negatividade com negatividade. E mais: a linguagem que usamos para descrever o nosso conflito é separatista. Já perdemos a integridade que desejamos atingir.

A principal razão da nossa amnésia coletiva é a ciência moderna (pré-quântica), baseada no materialismo científico, a ideia de que a matéria – consistente em objetos separados e independentes – é a base de toda a existência, e que tudo o mais, inclusive a consciência, é secundário. O sucesso dessa conceção materialista de ciência ao explicar os fenómenos naturais e, em especial, o sucesso de um fruto dessa ciência – a tecnologia, na melhoria das nossas condições de vida – são tão grandes, tão generalizados, que toda a nossa cultura tem sido influenciada, aberta ou veladamente, pela metafísica materialista que lhe é subjacente. E os ativistas nascidos e criados nessa cultura materialista universal não conseguem deixar de alimentar conceitos metafísicos conflitantes, que geram a falta de sincronia entre o seu pensamento, o seu discurso e as suas ações.

Ao preparar um artigo sobre Gandhi, um repórter ficou impressionado com o facto de o líder indiano se dirigir a grandes multidões sem recorrer a uma única anotação. Quando perguntou à esposa de Gandhi como ele fazia aquilo, ela respondeu: “Bem, nós, pessoas comuns, pensamos uma coisa, dizemos outra e fazemos uma terceira; mas, para Gandhi, são todas a mesma coisa”. Não nos podemos tornar Gandhis da noite para o dia, mas podemos adaptar uma prática que vise esse objetivo. É disso que trata o ativismo quântico.

A (re)descoberta científica de Deus e a elucidação do que é Deus fazem parte da mudança de paradigma que está em curso na ciência: a passagem de um conhecimento fundamentado na matéria para um saber cujo elemento essencial é a consciência; a transição de uma metafísica materialista para outra idealista.

O novo paradigma científico apoia-se em duas premissas metafísicas. Uma delas consiste em postular que a consciência é a base de toda a existência. Esta conceção é muito antiga, a base do idealismo monista, já mencionado, ou da filosofia perene. Mas a segunda premissa é que torna de facto científico este novo paradigma: a física quântica é a lei do movimento dinâmico das possibilidades, de entre as quais a consciência manifesta os mundos das nossas experiências externas e internas.

E é esse princípio que nos desperta para um novo estilo de vida integral, e que nos pode levar a instituir mudanças individuais e sociais. Um dos objetivos declarados do ativismo quântico é justamente alcançar esse modo de vida integral, traduzido na congruência entre pensamento, vida e experiência.

Assim, podemos afirmar que poder do ativismo quântico provém do uso dos aspectos transformadores da física quântica, tanto para a exploração interior (o self) como para a exterior (a sociedade).

 

Fontes:

GOSWAMI, Amit. The self-aware universe: how consciousness creates the material world. Nova York: Tarcher/Putnam, 1993. [O universo autoconsciente: como a consciência cria o mundo material. 2.ed. São Paulo: Aleph, 2008.]

GOSWAMI, Amit. The visionary window: a quantum physicist’s guide to enlightenment. Wheaton, IL: Quest Books, 2000. [A janela visionária: um guia para a iluminação por um físico quântico. São Paulo: Cultrix, 2006.]

GOSWAMI, Amit. Physics of the soul: the quantum book of living, dying, reincarnation, and immortality. Char lottsville, VA: Hampton Roads, 2001. [A física da alma: a explicação científica para a reencarnação, a imortalidade e a experiência de quase-morte. 2.ed. São Paulo: Aleph, 2008.]

GOSWAMI, Amit.. The quantum doctor: a physicist’s guide to health and healing. Charlottsville, VA: Hampton Roads, 2004. [O médico quântico: orientações de um físico para a saúde e a cura. São Paulo: Cultrix, 2006.]

GOSWAMI, Amit. God is not dead: what quantum physics tells us about our origins and how we should live. Charlottsville, about our origins and how we should live. Charlottsville, VA: Hampton Roads, 2008. [Deus não está morto: evidências VA: Hampton Roads, 2008. [Deus não está morto: evidências científicas da existência divina. São Paulo: Aleph, 2008.]

GOSWAMI, Amit. Creative evolution: a physicist’s resolution between Darwinism and intelligent design. Wheaton, IL: Theosophi Darwinism and intelligent design. Wheaton, IL: Theosophical Publishing House, 2008. [Evolução criativa das espécies: uma resposta da nova ciência para as limitações da teoria de Darwin. São Paulo: Aleph, 2009.]

GOSWAMI, Amit. Creativity at the time of crisis and paradigm shift. Center for Quantum Activism, 2011. [Criatividade para o século 21: uma visão quântica para a expansão do potencial criativo. São Paulo: Aleph, 2012.

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